segunda-feira, 26 de maio de 2014

Moto Táxi

Moto-táxi

Primeiras horas de sol

a rotina começa
a massa dispersa
foge do lençol

O que se escreve não morre
E o sentimento não para
A coisa banal é rara
na poesia percorre

Me esforço num poema

É que numa tarde de sexta,
após ler as obras de Marx
Indo aos meus compromissos
Apreciei borboletas
no ombro de um moto-táxi

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