Moto-táxi
Primeiras horas de sol
a rotina começa
a massa dispersa
foge do lençol
O que se escreve não morre
E o sentimento não para
A coisa banal é rara
na poesia percorre
Me esforço num poema
É que numa tarde de sexta,
após ler as obras de Marx
Indo aos meus compromissos
Apreciei borboletas
no ombro de um moto-táxi
Nenhum comentário:
Postar um comentário